No convite para o banquete do evangelho, o Senhor Jesus especificou a obra a ser realizada -- a obra que as igrejas de cada localidade, do norte, do sul, do leste e do oeste devem empreender.
As igrejas necessitam ungir os olhos com o colírio celestial, a fim de que possam ver as muitas oportunidades de servir a Deus que se acham ao seu alcance. Repetidas vezes Deus ordenou a Seu povo que saísse pelos caminhos e atalhos, e forçassem os homens a entrar, para que Sua casa se encha; todavia, mesmo junto às nossas portas, existem famílias pelas quais não mostramos suficiente interesse para as levar a supor que nos preocupamos com a salvação delas. É para empreender essa obra mais próxima de nós, que o Senhor convida agora Sua igreja. Não nos devemos levantar, e dizer: "Quem é o meu próximo?" Lucas 10:29. Precisamos não esquecer que nosso próximo é aquele que necessita de nossa simpatia e auxílio. Nosso próximo é toda alma ferida e quebrantada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que pertence a Deus. Em Cristo se desvanecem as distinções feitas pelos judeus quanto a quem era seu próximo. Não existem linhas divisórias, nem distinções convencionais, nem classes, nem aristocracias.
Oportunidades desconsideradas
O espírito do bom samaritano não tem sido representado com freqüência em nossas igrejas. Muitos em necessidade de auxílio têm sido passados por alto, como o sacerdote e o levita passaram de largo pelo ferido e maltratado estrangeiro que tinha sido deixado à morte ao lado do caminho. Esses em necessidade do poder do divino Médico para curar suas feridas têm sido deixados sem cuidado e sem ser notados. Muitos têm agido como se fosse suficiente saber que Satanás montou sua armadilha para uma alma, e eles voltam para casa tranqüilamente sem cuidar da ovelha perdida. É evidente que os que manifestam tal espírito não têm sido participantes da natureza divina, mas dos atributos do inimigo de Deus.
Alguém deve cumprir a comissão de Cristo; alguém terá de levar avante a obra que Ele começou na Terra; à igreja foi dado esse privilégio. Para isso foi ela organizada. Por que, então, não têm os membros da igreja assumido essa responsabilidade? Há os que têm visto essa grande negligência; eles têm percebido as necessidades de muitos que estão em sofrimento e penúria; têm reconhecido nessas pobres almas aqueles por quem Cristo deu a Sua vida, e seu coração tem sido movido de piedade, levando à ação cada habilidade. Tomaram a si a obra de organizar aqueles que irão cooperar com eles em levar a verdade do evangelho perante muitos que estão agora no vício e em iniqüidade, a fim de serem redimidos de uma vida de dissipação e pecado. Aqueles que se têm empenhado nessa obra de auxílio cristão, têm estado a fazer aquilo que o Senhor deseja que se faça, e Ele tem aceitado seus labores. O que se tem feito nesse sentido é um trabalho com o qual todo adventista do sétimo dia deve de coração simpatizar, e ao qual deve prestar seu apoio, nele empenhando-se zelosamente. Negligenciando essa obra, que se acha ao seu alcance, recusando essas responsabilidades, a igreja está se prejudicando grandemente. Houvesse a igreja enfrentado essa obra como deveria ter feito, e teria sido o instrumento para a salvação de muitas almas.
Em virtude da negligência da igreja, Deus tem olhado para ela com desprazer. Amor à comodidade e indulgência egoísta têm sido demonstrados por muitos. Alguns que tiveram o privilégio de conhecer a verdade bíblica não a introduziram no santuário da alma. Deus considera todos esses como tendo de prestar contas dos talentos que não retornaram a Ele em honesto e fiel serviço, no empreender de todo esforço possível para buscar e salvar os que estão perdidos. Tais servos indolentes são representados como chegando ao banquete do casamento sem as vestes nupciais, o manto da justiça de Cristo. Aceitaram nominalmente a verdade, contudo não a colocaram em prática. Professamente circuncidados, acham-se em realidade entre os incircuncisos.
Por que não nos tornamos entusiasmados com o Espírito de Cristo? Por que somos tão pouco movidos pelos lastimosos clamores de um mundo a sofrer? Tomamos na devida consideração nosso exaltado privilégio de acrescentar uma estrela à coroa de Cristo -- uma alma liberta das cadeias com as quais Satanás a ligou, pessoa salva no reino de Deus? A igreja tem de reconhecer sua obrigação de levar a toda criatura o evangelho da verdade presente. Insto com todos para que leiam o terceiro e quarto capítulos de Zacarias. Se esses capítulos forem compreendidos, se forem assimilados, será feita uma obra em favor dos que estão famintos e sedentos de justiça, uma obra que para a igreja representa: "Avançar para a frente e para cima!"
Resultados da negligência
Onde quer que uma igreja seja estabelecida, todos os membros devem empenhar-se ativamente em trabalho missionário. Devem visitar cada família nas vizinhanças e informar-se de sua condição espiritual. Se os professos cristãos se empenhassem nessa atividade desde o momento em que os seus nomes são postos no livro da igreja, não haveria agora tão disseminada incredulidade, tão profunda iniqüidade, impiedade tão sem paralelo como se observa no mundo presentemente. Se cada membro da igreja tivesse procurado iluminar a outros, milhares e milhares hoje estariam ao lado do povo que guarda os mandamentos de Deus.
E não é somente no mundo que vemos os resultados da negligência da igreja em trabalhar nas fileiras de Cristo. Por causa dessa negligência tem sido levado para dentro da igreja um estado de coisas que tem eclipsado os altos e santos interesses da obra de Deus. Um espírito de criticismo e amargura tem penetrado na igreja, e o discernimento espiritual de muitos tem diminuído. Por esse motivo a causa de Cristo tem sofrido grande perda. As inteligências celestiais têm estado à espera de poder cooperar com os agentes humanos, mas nós não temos discernido sua presença.
Necessidade de arrependimento
É agora alto tempo de nos arrependermos. Todo o povo de Deus deve interessar-se na obra de fazer o bem. Deve unir os corações e as almas num fervoroso esforço para erguer e esclarecer os seus semelhantes. Necessitam vestir as roupas nupciais providas por Cristo, para poderem estar preparados para o trabalho em Suas fileiras. Não devem receber em vão a graça de Deus. Com humilde e devotada reverência, devem agir à direita e à esquerda, consagrando a Deus todo o seu serviço e todas as suas habilidades.
É necessário um despertamento entre o povo de Deus. Toda igreja está por ser provada. O sábio, segundo o mundo, que medita e planeja, e cuja ocupação está sempre em sua mente, deve procurar tornar-se sábio em assuntos de interesse eterno. Se ele empregasse tanta energia em conseguir os tesouros celestiais e a vida eterna com o mesmo empenho com que tenta conseguir o ganho do mundo, quanto estaria ele realizando?
O servo infiel não se enriqueceu com os bens de seu senhor; apenas os desperdiçou. Permitiu que a ociosidade ocupasse o lugar do trabalho sincero, de todo o coração. Demonstrou-se infiel na apropriação dos bens de seu senhor. Mordomo infiel, não percebe você que irá perder sua alma se não cooperar com Deus, colocando o máximo de seus talentos em favor do Mestre? A mente foi dada a você para que descubra como trabalhar. Seus olhos lhe foram concedidos para que você discirna vividamente as oportunidades concedidas por Deus. Seus ouvidos destinam-se a escutar os mandamentos de Deus. Seus joelhos precisam dobrar-se três vezes ao dia em sincera prece. Seus pés necessitam percorrer o trilho dos mandamentos de Deus. Raciocínio, esforço e talento devem ser postos em exercício, para que você possa estar preparado para graduar-se na escola do alto, e assim consiga ouvir estas palavras dos lábios dAquele que venceu todas as tentações em nosso favor: "Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no Meu trono, assim como Eu venci e Me assentei com Meu Pai no Seu trono." Apocalipse 3:21. "Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se andares nos Meus caminhos e se observares as Minhas ordenanças, também tu julgarás a Minha casa e também guardarás os Meus átrios, e te darei lugar entre os que estão aqui." Zacarias 3:7. Se você não cooperar com o Senhor, entregando-se a Ele e realizando o Seu serviço, será julgado inapto para tornar-se súdito de Seu reino celestial de pureza.
Negligenciados pelo ministério
Embora eu tenha sido comissionada a destacar o perigo de se permitir uma influência demasiado pesada por parte da obra médico-missionária, em prejuízo de outras linhas de trabalho, isso não representa uma escusa para aqueles que se têm mantido à distância da obra médico-missionária. Os que não têm revelado simpatia para com essa obra devem agora ser muito cuidadosos quanto ao modo como falam, pois não são inteligentes nesse assunto. Qualquer que seja o seu posto na Associação, precisam tomar muito cuidado ao dar vazão a sentimentos que a ninguém ajudarão. A indiferença e oposição manifestadas por alguns no tocante a essa questão, torna inconsistente que suas palavras exerçam ampla influência. Eles não possuem visão clara.
Alguns sentem-se preocupados e perplexos ao verem que a obra médico-missionária está se tornando desproporcional e porque, ao receber tantos talentos e meios, o seu trabalho excede grandemente àquele que é realizado em outros ramos. Qual é o problema? Será o caso de os líderes da obra médico-missionária estarem realizando demais, ou será que os líderes de outros ramos da obra estão realizando muito pouco? Foi-me mostrado que em muitos setores de trabalho estamos realizando apenas uma pequena parcela do que deveria ser feito. Fé, zelo e energia não vêm sendo manifestados do modo como deveriam por parte da obra do ministério. Os esforços de muitos são insípidos e sem vigor. Torna-se evidente que a luz a nós dada por Deus, no tocante a nossos deveres e privilégios, não tem sido reproduzida em ação. Os homens têm suplantado os planos de Deus mediante seus próprios planos. Sou comissionada a dizer que a prosperidade da obra médico-missionária goza do favor divino. Essa obra precisa ser realizada; a verdade deve avançar por caminhos e atalhos. Ministros e membros da igreja devem despertar, percebendo a necessidade de cooperação com esse trabalho.
Mediante decidida e incansável energia, aqueles que sentem sobre si o fardo da obra de beneficência cristã têm testificado através de suas ações que não estão contentes em ser meramente crentes teóricos. Eles têm procurado andar na luz. Têm posto em prática as suas crenças. Têm combinado fé e obras. Têm desempenhado a própria obra que o Senhor especificou deveria ser realizada, e muitas pessoas têm sido iluminadas, convencidas e auxiliadas.
É surpreendente a indiferença, entre nossos ministros, no tocante à reforma de saúde e à obra médico-missionária. Mesmo aqueles que não professam ser cristãos, tratam o assunto com maior respeito do que alguns dentre nosso próprio povo, de modo que se encontram à nossa frente.
Por que, pergunto, alguns de nossos irmãos ministros se encontram tão atrasados na proclamação do exaltado assunto da temperança? Meus irmãos, as palavras dirigidas a vocês são: "Assumam a obra da reforma de saúde; avancem." Se vocês pensam que a obra médico-missionária está assumindo proporções indevidas, levem os homens que têm operado nessa linha de trabalho aos campos de labor em que vocês atuam, dois aqui, mais dois ali. Recebam esses missionários médicos como receberiam a Cristo, e vejam a obra que eles podem empreender. Perceberão que eles não são anões em experiência religiosa. Vejam se não será possível a vocês trazer, por esse meio, muito da vital corrente celestial para dentro das igrejas. Observem se não existirão muitos que conseguirão captar a educação de que tanto necessitam, vindo a dar o seguinte testemunho: "Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus." Efésios 2:4-6. Nossa grande necessidade é a união, a perfeita unidade na obra de Deus.
Aqueles que não são capazes de ver a importância e de apoiar a obra médico-missionária não deveriam sentir-se autorizados a tentar o controle de qualquer uma de suas fases. Necessitam eles de crescente conhecimento em cada aspecto da reforma de saúde. Necessitam ser purificados, santificados e enobrecidos. Precisam ser moldados e talhados segundo a semelhança divina. Então conseguirão ver que a obra médico-missionária é uma parte da obra de Deus. A razão pela qual tantos membros da igreja não compreendem esse ramo da obra é porque não estão seguindo seu Líder passo após passo, em auto-negação e auto-sacrifício. A obra médico-missionária é uma obra de Deus e leva a Sua assinatura, e embora os recursos não devam ser absorvidos por esse ramo a ponto de ocultar ou fazer mirrar o trabalho que precisa ser realizado em novos campos, de modo algum deve ela ser considerada como sem importância.
O ministério evangélico é uma organização para a proclamação da verdade aos enfermos e aos sãos. Ele combina a obra médico-missionária e o ministério da Palavra. Mediante essas instituições combinadas dá-se oportunidade de comunicar luz e apresentar o evangelho a todas as classes e a todas as categorias da sociedade. Deus deseja que os pastores e os membros da igreja manifestem um interesse ativo e decidido na obra médico-missionária.
Buscar o povo exatamente onde ele estiver, seja qual for a sua posição ou condição, e ajudá-lo de todo modo possível -- eis o ministério evangélico. Os que estão doentes do corpo quase sempre estão também doentes da mente, e quando a mente está enferma o corpo também é afetado. Os ministros devem sentir ser parte de seu trabalho atuar em favor dos enfermos e aflitos sempre que para tal se apresente uma oportunidade. O ministro do evangelho deve apresentar a mensagem, e esta precisa ser recebida caso se espere que o povo se santifique e se prepare para a vinda do Senhor. Essa obra deve abranger tudo o que foi abrangido pelo ministério de Cristo.
Por que, então, nem todos os nossos ministros cooperam com aqueles que levam avante a obra médico missionária? Por que não estudam eles cuidadosamente a vida de Cristo para que possam descobrir de que modo Ele operava, e passem então a seguir o Seu exemplo? Seria o caso de vocês, ministros apontados por Cristo, que têm diante de si o Seu exemplo, erguerem-se e criticarem a própria obra que Ele veio realizar entre os homens? A obra que agora vem sendo empreendida nos ramos da obra médico-missionária, deveria ter sido executada há anos, e assim aconteceria, caso o povo de Deus se houvesse convertido genuinamente à verdade, se nossos irmãos tivessem estudado a Palavra com o coração contrito, se tivessem reverenciado o Deus do Universo e estudado Sua vontade, em lugar de agradarem a si próprios. Houvesse o nosso povo realizado essa obra, muitas pessoas de habilidade e influência ter-se-iam convertido e se unido a nós na apresentação da mensagem da breve vinda de Cristo.
Aqueles que entendem de fisiologia e de higiene encontrarão, em seu trabalho ministerial, os meios pelos quais esclarecerão outros no tocante ao adequado e inteligente tratamento das capacidades físicas, mentais e morais. Dessa forma, aqueles que estão se preparando para o ministério deveriam empreender diligente estudo do organismo humano, para chegarem a saber como cuidar do corpo, não por meio de drogas, mas através do laboratório da própria natureza. O Senhor abençoará os que fizerem todo esforço para conservar a si mesmos livres de doenças e para levar outros a considerarem como sagrada a saúde do corpo, tanto quanto a do espírito.
Os embaixadores de Cristo, aos quais foram outorgados os vivos oráculos de Deus, poderão duplicar sua utilidade se souberem ajudar os enfermos. O conhecimento prático da reforma de saúde qualificará melhor a homens e mulheres para a proclamação ao mundo da mensagem de misericórdia e juízo.
Os ministros devem ser educadores que compreendam e apreciem as necessidades da humanidade. Devem estimular os membros da igreja a obterem conhecimento prático em todos os ramos de obra missionária, de modo a se tornarem uma bênção a todas as classes de pessoas. Devem ser ágeis em descobrir aqueles que apreciam as questões relativas à vida espiritual, que possuem tato e habilidade para assumir o cuidado de almas, como tendo que delas prestar contas. Os ministros devem assistir essas pessoas na organização de forças de trabalho na igreja, de modo que homens, mulheres e jovens de diferentes temperamentos, em distintas atividades e tarefas, assumam a obra que precisa ser realizada, oferecendo os talentos que Deus lhes concedeu para o mais solene serviço ao Mestre.
Nossas idéias acerca da benevolência cristã precisam ser aperfeiçoadas, se quisermos que elas se ampliem. O trabalho prático realizará muito mais que sermões. As idéias de nossos líderes precisam alargar-se, e a partir de uma genuína experiência pessoal, devem eles proferir palavras que despertem as energias adormecidas do povo. Através de diária ligação com Deus, devem eles obter uma visão mais profunda de sua própria vida e da vida de outros, ampliando desse modo o círculo de sua influência. Tornar-se-ão assim coobreiros de Cristo, aptos a iluminar a outros porque eles mesmos se transformarão em canais de luz.
À medida que os membros da igreja cavem em maior profundidade e tornem seguro o seu fundamento, fixando sua vida na Rocha Eterna, e à medida que aprendam a amar supremamente a Deus, também aprenderão a amar a seu próximo como a si mesmos.
O poder do Senhor se amplifica quando o coração se torna terno e sensível às desgraças humanas, e misericordioso diante de seus sofrimentos. Anjos de Deus estão prontos a cooperar com os agentes humanos no atendimento às necessidades de todos. Quando o Espírito Santo opera em nosso coração e mente, não nos esquivaremos de deveres e responsabilidades, desviando-nos pelo lado oposto e deixando a pessoa ferida e desajudada na miséria.
Em consideração ao valor que Cristo atribui à aquisição obtida por Seu sangue, adota Ele os homens como Seus filhos e torna-os objeto de Seu terno cuidado; de modo a poderem ter supridas suas necessidades materiais e espirituais, Ele os deixa a cargo da igreja, dizendo: "Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes." Mateus 25:40.
Esta deve ser nossa palavra de ordem: "Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes." Mateus 25:40. Se introduzirmos isso fielmente em nossa vida diária, ouviremos também a bênção: "Bem está, servo bom e fiel... entra no gozo do teu Senhor." Mateus 25:21. Valerá a pena suportar como cristão os testes e provas de Deus?
Na obra de alvejarmos e purificarmos nossa alma, o intenso desejo de tornarmos claro o nosso chamado e eleição sem dúvida nos inspirará o anelo de auxiliar outros que se encontrem em necessidade. A mesma energia e cuidadoso raciocínio, uma vez aplicados aos assuntos materiais, serão agora postos a serviço dAquele a quem devemos todas as coisas. Faremos como Cristo, aproveitando cada oportunidade para trabalhar pelos desajudados que perecem em sua degradação. Estenderemos a outros a mão ajudadora. Então, com cânticos e louvor e ações de graças nos regozijaremos com Deus e com os santos anjos, ao vermos pessoas perdidas em pecado, ajudadas e erguidas; ao vermos os enganados e insanos agora com a mente renovada, assentados aos pés de Jesus, dEle aprendendo.
Ao realizarmos tal obra, recebendo de Deus e devolvendo a Ele aquilo que, em confiança, nos atribuiu a fim de dispormos para a glória de Seu nome, Suas bênçãos repousarão sobre nós. Então os desencorajados e mortos em pecado reconhecerão que "em os guardar [os Seus mandamentos] há grande recompensa." Salmos 19:11. Por nossa própria experiência mostraremos aos outros que bênção e serviço estão intimamente ligados entre si.
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Embora tenhamos gasto muito tempo e talento cuidando de nós e a nós mesmos nos agradando, a mão do Senhor ainda Se encontra estendida, e se hoje trabalharmos em Sua vinha, distribuindo ao mundo a mensagem de misericórdia, Ele aceitará o nosso serviço. Por quantos trabalhará você, para que possa chegar ao reino de descanso e ouvir o elogio: "Bem está, servo bom e fiel"? Mateus 25:21. Quantos ajudará você a alcançarem uma coroa de glória e honra, e a eterna vida? O Senhor convida obreiros. Você vai aceitar o chamado?