Testemunhos para a Igreja, 6

Capítulo 44

A Observância do Sábado

Grandes bênçãos estão incluídas na observância do sábado, e a vontade divina é que ele seja um dia de alegria para nós. Houve júbilo na instituição do sábado. Contemplando com satisfação as coisas que criara, Deus declarou "muito bom" tudo quanto fizera. Gênesis 1:31. O Céu e a Terra vibravam então de alegria. "As estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam." Jó 38:7. Embora o pecado tenha entrado no mundo e manchado a perfeita obra divina, o Senhor ainda nos dá o sábado como testemunho de que um Ser onipotente, infinito em misericórdia e bondade, criou todas as coisas. É intuito do Pai celestial preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Deus vivo e verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz.

Quando o Senhor libertou o Seu povo do Egito e confiou-lhes Sua lei, ensinou-lhes que, pela observância do sábado, deveriam distinguir-se dos idólatras. Esse deveria ser o sinal da diferença entre os que reconheciam a soberania de Deus e os que recusavam aceitá-Lo como seu Criador e Rei. "Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre", disse o Senhor. "Guardarão pois o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo." Êxodo 31:17, 16.

Assim como o sábado foi o sinal que distinguiu Israel quando saiu do Egito para entrar em Canaã, é também o sinal que deve distinguir o povo de Deus que sai do mundo para entrar no repouso celestial. O sábado é um sinal do relacionamento entre Deus e o Seu povo, sinal de que este honra a lei de Deus. É o que distingue entre os fiéis súditos de Deus e os transgressores.

Do meio da coluna de nuvem, Cristo declarou, acerca do sábado: "Certamente guardareis Meus sábados; porquanto isso é um sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica." Êxodo 31:13. Dado ao mundo como o sinal do Criador, o sábado é também o sinal de Deus como nosso Santificador. O poder que criou todas as coisas é o que torna a restaurar a alma à Sua própria semelhança. Para os que guardam o sábado, esse dia é o sinal da santificação. A verdadeira santificação consiste na harmonia com Deus, na imitação de Seu caráter. Essa harmonia e semelhança são alcançadas pela obediência aos princípios que são a transcrição de Seu caráter. E o sábado é o sinal da obediência. Aquele que de coração obedecer ao quarto mandamento obedecerá toda a lei. Será santificado pela obediência.

A nós, como a Israel, o sábado é dado "em concerto perpétuo". Êxodo 31:16. Para os que reverenciam o Seu santo dia, o sábado é um sinal de que Deus os reconhece como Seu povo eleito, o penhor de que cumprirá Sua parte no concerto. Qualquer pessoa que aceitar esse sinal do governo de Deus coloca-se a si mesma sob o concerto divino e perpétuo. Liga-se assim à áurea cadeia da obediência, cada elo da qual representa uma promessa.

De todos os dez preceitos, só o quarto contém o selo do grande Legislador, Criador dos céus e da Terra. Os que obedecem aos Seus mandamentos tomam-Lhe o nome, e todas as bênçãos que esse nome implica lhes serão garantidas. "E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala a Arão, e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes:

"O Senhor te abençoe e te guarde: O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, E tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o Seu rosto, e te dê a paz. Assim porão o MEU NOME sobre os filhos de Israel, E Eu os abençoarei." Números 6:22-27.

Por intermédio de Moisés, foi feita a seguinte promessa: "O Senhor te confirmará para Si por povo santo, como te tem jurado, quando guardares os mandamentos do Senhor teu Deus, e andares nos Seus caminhos. E todos os povos da Terra verão que és chamado pelo NOME do Senhor. ... E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, quando obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e fazer." Deuteronômio 28:9-13.

Falando sob a inspiração divina, diz o salmista:

"Vinde, cantemos ao Senhor, Cantemos com júbilo à Rocha da nossa salvação. Apresentemo-nos ante a Sua face com louvores, E celebremo-Lo com salmos. Porque o Senhor é Deus grande, E Rei grande acima de todos os deuses. Nas Suas mãos estão as profundezas da Terra, E as alturas dos montes são Suas. Seu é o mar, pois Ele o fez, E as Suas mãos formaram a terra seca. Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos; Ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Porque Ele é nosso Deus, E nós povo do Seu pasto e ovelhas da Sua mão." Salmos 95:1-7; Salmos 100:3.

Essas promessas, feitas a Israel, também são para o povo de Deus hoje em dia. São as mensagens que o sábado nos traz.

Reforma na observância do Sábado

O sábado é um elo de ouro que nos une a Deus. Mas o preceito do sábado tem sido violado. O dia santificado por Deus tem sido profanado. O sábado foi deslocado de seu legítimo lugar pelo homem do pecado, sendo exaltado em lugar dele um dia comum. Foi introduzida na lei uma brecha que tem de ser reparada. O verdadeiro sábado tem que ser restituído à sua legítima condição de santo dia de repouso. No capítulo 58 de Isaías está esboçada a obra que o povo de Deus deve executar. Cumpre-lhe engrandecer a lei e torná-la gloriosa, edificar os lugares antigamente assolados e levantar os fundamentos de geração em geração. Aos que realizam essa obra, diz Deus: "E chamar-te-ão reparador das roturas, restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé de profanar o sábado, e de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso, e santo dia do Senhor digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, então te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da Terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse." Isaías 58:12-14.

A questão do sábado será o ponto controverso no grande conflito final em que o mundo inteiro será envolvido. Os homens exaltaram os princípios do diabo acima dos que governam os Céus. Aceitaram o sábado espúrio instituído por Satanás como o sinal de sua autoridade. Entretanto, Deus imprimiu o Seu selo ao Seu estatuto real. Cada instituição sabática traz o nome de Seu Autor, a marca indestrutível que revela Sua autoridade. Nossa missão é levar o povo a compreender isso. Devemos mostrar-lhe a importância de ter o sinal do reino de Deus ou o do reino da rebelião, porque cada indivíduo se reconhece súdito do reino cujo distintivo aceita. Deus nos chamou para desfraldar o estandarte do Seu sábado, que está sendo calcado a pés. É muito importante, portanto, que o nosso exemplo em observá-lo seja correto!

Ao estabelecerem novas igrejas, os pastores devem dar instruções amplas quanto à maneira correta de observar o sábado. Devemos acautelar-nos de que os costumes frouxos que prevalecem entre os observadores do domingo não sejam adotados pelos que professam observar o dia de repouso de Deus. A fronteira de demarcação entre os que ostentam o sinal do reino de Deus e os que trazem o do reino da rebelião deve ser traçada de modo claro e inequívoco.

Há maior santidade no sábado do que lhe atribuem muitos que professam observá-lo. O Senhor tem sido grandemente desonrado por parte dos que não têm observado o sábado conforme o mandamento, quer na letra, quer no espírito. Ele sugere uma reforma da observância desse dia.

Preparação para o Sábado

O Senhor inicia o quarto mandamento com esta expressão: "Lembra-te." Ele previu que, em meio de cuidados e perplexidades, o homem seria tentado a eximir-se da responsabilidade de satisfazer todos os reclamos da lei, ou esquecer-se de sua sagrada importância. Por isso, diz: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar." Êxodo 20:8.

Durante toda a semana cumpre-nos ter em mente o sábado e fazer a preparação indispensável, a fim de observá-lo conforme o mandamento. Não devemos observá-lo simplesmente como uma questão de lei. Devemos compreender suas relações espirituais com todos os negócios da vida. Todos os que considerarem o sábado um sinal entre eles e Deus, revelando que Ele é o Deus que os santifica, representarão condignamente os princípios de Seu governo. Praticarão dia a dia os estatutos de Seu reino, orando continuamente a Deus para que a santificação do sábado repouse sobre eles. Cada dia terão a companhia de Cristo, e serão um exemplo da Sua perfeição de caráter. Dia a dia sua luz refulgirá para outros em boas obras.

Em tudo quanto se relaciona com a obra de Deus, as primeiras vitórias devem ser alcançadas na vida doméstica. É aí que deve começar a preparação para o sábado. Durante toda a semana, compete aos pais lembrar que seu lar precisa ser uma escola em que os filhos sejam preparados para o Céu. Sejam justas as suas palavras. Nenhuma palavra que os filhos não possam ouvir deverá proceder de seus lábios. Seja o espírito mantido livre de toda irritação. Durante a semana, os pais devem proceder como estando na presença de Deus, que lhes deu os filhos para serem educados para Ele. A pequena igreja do lar deve ser educada a fim de que, no sábado, esteja preparada para render culto a Deus no Seu santuário. Todas as manhãs e tardes, devemos apresentar nossos filhos a Deus como Sua herança remida com sangue; ensinando-lhes que seu principal dever e privilégio é amar e servir a Deus.

Os pais devem cuidar no sentido de tornar a adoração a Deus uma lição objetiva para os filhos. Seus lábios devem proferir mais frequentemente passagens das Escrituras, principalmente as que dispõem o coração à prática da religião. As seguintes palavras do salmista devem ser sempre repetidas: "Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dEle vem a minha esperança." Salmos 62:5.

Quando o sábado é lembrado dessa forma, as coisas materiais não influirão sobre o exercício espiritual de modo a prejudicá-lo. Nenhum dever relacionado com os seis dias anteriores será deixado para o sábado. Durante a semana, teremos o cuidado de não gastar as energias com trabalho físico a ponto de estarmos demasiadamente cansados para participar do culto, no dia em que o Senhor descansou.

Embora devamos nos preparar para o sábado durante toda a semana, a sexta-feira é o dia especial de preparação. Por intermédio de Moisés, o Senhor disse a Israel: "Amanhã é o repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar, ponde em guarda para vós até amanhã." Êxodo 16:23. "Espalhava-se o povo, e o [maná] colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava; e em panelas o cozia, e dele fazia bolos." Números 11:8. Tinham, pois, alguma coisa que fazer a fim de preparar o pão que lhes era enviado do Céu, e o Senhor lhes ordenou que o fizessem na sexta-feira, o dia da preparação. Esse era um teste para Israel. Deus queria prová-los se guardariam ou não o Seu santo sábado.

Essas instruções vindas do próprio Deus são para o nosso ensino. A Bíblia é um guia perfeito e, se suas páginas forem estudadas com oração e com espírito disposto a compreender, ninguém necessita estar em erro a esse respeito.

Muitos precisam ser instruídos quanto ao modo de se apresentarem nas reuniões para o culto do sábado. Não devem comparecer à presença divina com roupa usada no trabalho durante a semana. Todos devem ter um traje especial para assistir aos cultos de sábado. Embora não seja lícito adaptar-nos às modas do mundo, não devemos ser indiferentes quanto a nossa aparência exterior. Devemos vestir-nos com asseio e elegância, porém sem luxo e sem adornos. Os filhos de Deus devem estar limpos interior e exteriormente.

Na sexta-feira, deverá ficar terminada a preparação para o sábado. Tenhamos o cuidado de pôr toda a roupa em ordem, deixar cozido o que houver para cozer e escovar os sapatos. É possível deixar tudo preparado, caso se tome isso como regra. O sábado não deve ser empregado em consertar roupa, cozer o alimento, nem em divertimentos ou quaisquer outras ocupações mundanas. Antes do pôr-do-sol, coloquemos de parte todo trabalho material, e façamos desaparecer os jornais seculares. Os pais devem explicar aos filhos esse procedimento e induzi-los a ajudarem na preparação, a fim de observar o sábado segundo o mandamento.

Devemos observar cuidadosamente os limites do sábado. É bom lembrar que cada minuto é tempo sagrado. Sempre que possível, os patrões deverão conceder aos empregados as horas que decorrem entre o meio-dia da sexta-feira e o começo do sábado. Dessa forma, terão tempo para a preparação, a fim de poderem saudar o dia do Senhor com sossego de espírito. Assim procedendo não sofrerão nenhum prejuízo, nem mesmo quanto às coisas materiais.

Há ainda outro ponto a que devemos dar a nossa atenção no dia da preparação. Nesse dia todas as divergências existentes entre irmãos, tanto na família como na igreja, devem ser removidas. Afaste-se do coração toda amargura, ira ou ressentimento. Com espírito humilde "confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis". Tiago 5:16.

Antes de começar o sábado, tanto a mente como o físico devem desembaraçar-se de todos os negócios seculares. Deus colocou o sábado ao final dos seis dias de trabalho, para que o homem nele se detenha e considere o que lucrou, durante a semana finda, em preparativos para aquele reino de pureza onde nenhum transgressor será admitido. Devemos, a cada sábado, fazer um balanço para verificar se a semana finda nos trouxe lucro ou prejuízo espiritual.

Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna. Diz Deus: "Aos que Me honram, honrarei." 1 Samuel 2:30.

O Sábado na família

Antes do pôr-do-sol, todos os membros da família devem reunir-se para estudar a Palavra de Deus, cantar e orar. A esse respeito estamos precisando de uma reforma, porque muitos há que estão se tornando descuidados. Temos que confessar as faltas a Deus e uns aos outros. Devemos fazer arranjos especiais para que cada membro da família esteja preparado para honrar o dia que Deus abençoou e santificou.

Não devemos perder as preciosas horas do sábado, acordando tarde. No sábado, a família deve se levantar cedo. Despertando tarde, é fácil atrapalhar-se com a refeição matinal e a preparação para a Escola Sabatina. Disso resulta pressa, impaciência e precipitação, dando lugar a que a família tenha sentimentos impróprios para esse dia. Sendo profanado, o sábado torna-se um fardo, e sua aproximação será um motivo de desagrado em vez de regozijo, para a família.

No sábado, não devemos aumentar a quantidade de alimento ou preparar maior variedade do que nos outros dias. Ao contrário, a refeição do sábado deve ser mais simples, e devemos comer menos, a fim de ter o espírito claro e em condições de compreender os temas espirituais. A alimentação em excesso entorpece a mente. As mais preciosas verdades podem ser ouvidas sem ser apreciadas, por estar a mente obscurecida por um regime alimentar impróprio. Por comer demais aos sábados, muitos têm contribuído mais do que imaginam para desonrar a Deus.

Embora devamos evitar cozinhar aos sábados, não é necessário ingerir a comida fria. Em dias frios, convém aquecer o alimento preparado no dia anterior. As refeições, embora simples, devem ser apetitosas e atraentes. Trate-se de arranjar qualquer prato especial, que a família não costuma comer todos os dias.

As crianças devem participar do culto familiar, cada qual com sua Bíblia, lendo um ou dois versículos. Cante-se então um hino preferido, seguido de oração da qual Cristo nos deixou um modelo. A oração do Senhor não foi destinada para ser simplesmente repetida como uma fórmula, mas é uma ilustração de como devem ser as nossas orações -- simples, fervorosas e amplas. Em singela petição, contemos ao Senhor as nossas necessidades exprimindo gratidão por Suas bênçãos. Desse modo, saudaremos a Jesus como hóspede bem-vindo em nosso lar e coração. Em família, convém evitar orações longas e sobre assuntos que não têm a ver com o interesse de todos. Essas orações enfadam, em vez de constituírem um privilégio e uma bênção. Que o momento da hora da oração seja agradável e interessante.

A Escola Sabatina e o Culto Divino ocupam apenas uma parte do sábado. O tempo restante poderá ser passado em casa e ser o mais precioso e sagrado que o sábado proporciona. Os pais deverão passar boa parte desse tempo com os filhos. Em muitas famílias, os filhos menores são deixados à vontade, a fim de se entreterem como melhor puderem. Abandonadas a si mesmas, as crianças em breve ficam inquietas e começam a brincar ou ocupar-se de coisas inadequadas. Desse modo, o sábado perde para elas sua importância sagrada.

Quando faz bom tempo, os pais devem sair com os filhos a passeio pelos campos e matas. Em meio às belas coisas da natureza, expliquem-lhes a razão da instituição do sábado. Descrevam-lhes a grande obra da criação de Deus. Contem-lhes que a Terra, quando Ele a fez, era bela e sem pecado. Cada flor, arbusto e árvore correspondiam ao propósito divino. Tudo sobre que o homem pousava o olhar, o deleitava, sugerindo-lhe pensamentos do amor divino. Todos os sons eram harmônicos, e em consonância com a voz de Deus. Mostrem-lhes que foi o pecado que manchou essa obra perfeita; que os espinhos, cardos, aflição, dor e morte são o resultado da desobediência a Deus. Expliquem-lhes, também, que, apesar da maldição do pecado, a Terra ainda revela a bondade divina. As campinas verdejantes, as árvores altaneiras, o alegre Sol, as nuvens, o orvalho, o silêncio da noite, a magnificência do céu estrelado e a beleza da Lua dão testemunho do Criador. Não cai do Céu uma só gota de chuva, nenhum raio de luz incide sobre este mundo ingrato, sem testificar da longanimidade e do amor de Deus.

Falemos aos nossos filhos que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16. Vamos repetir para eles a doce história de Belém, mostrando-lhes como Jesus foi filho obediente aos pais, como foi jovem fiel e diligente, ajudando a prover o sustento da família. Desse modo, podemos lhes dar a entender também que o Salvador conhece as provações, dificuldades e tentações, esperanças e alegrias da mocidade, estando por isso em condição de lhes dar simpatia e apoio. De quando em quando, devemos ler para eles as interessantes histórias da Bíblia. Perguntar-lhes acerca do que aprenderam na Escola Sabatina, e estudar com eles a lição do sábado seguinte.

Ao pôr-do-sol, é hora de elevar a voz em oração e cânticos de louvor a Deus, celebrando o término do sábado e pedindo a assistência do Senhor para os cuidados da nova semana de atividades.

Os pais poderão fazer do sábado o que em realidade deve ser, isto é, o dia mais alegre da semana, induzindo assim os filhos a considerá-lo um dia deleitoso, o dia por excelência, santo ao Senhor e digno de honra.

Exorto os caros irmãos e irmãs: Lembrem-se "do dia do sábado, para o santificar". Êxodo 20:8. Quem deseja ver os filhos observarem o sábado conforme o mandamento, deve ensinar-lhes isso, tanto por preceito como pelo exemplo. A verdade, profundamente impressa no coração, jamais será totalmente apagada. Poderá ser obscurecida, mas nunca destruída. As impressões feitas na tenra infância, se manifestarão também nos anos futuros. As circunstâncias podem separar os filhos dos pais, e afastá-los do convívio da família, mas por toda a vida as instruções recebidas na infância e adolescência vão ser uma bênção para eles.

Viajar no Sábado

Se desejamos a bênção prometida aos obedientes, devemos observar mais estritamente o sábado. Temo que muitas vezes empreendamos viagens que bem poderiam ser evitadas nesse dia. Segundo a luz que o Senhor nos tem concedido em relação com a observância do sábado, devemos ser mais escrupulosos quanto a viagens nesse dia, por terra ou mar. A esse respeito devemos dar às crianças e jovens bom exemplo. Para ir à igreja, que requer a nossa cooperação ou à qual devemos transmitir a mensagem que Deus lhe destina, pode ser necessário viajar no sábado; mas sempre que possível devemos, no dia anterior, comprar a passagem e fazer todos os arranjos necessários. Quando viajarmos, devemos esforçar-nos o máximo para evitar que o dia da chegada ao destino coincida com o sábado.

Se formos obrigados a viajar no sábado, devemos evitar a companhia dos que procuram atrair-nos a atenção para coisas seculares. Devemos ter a mente concentrada em Deus e com Ele entreter comunhão. Sempre que se nos ofereça a oportunidade, falemos com outros acerca da verdade. Cumpre-nos em todo tempo estar dispostos a aliviar sofrimentos e ajudar os que sofrem necessidades. Nesses casos Deus requer de nós que façamos uso legítimo do conhecimento e sabedoria que nos deu. Não devemos, entretanto, falar acerca de negócios nem iniciar qualquer conversação mundana. Em todo tempo e em qualquer lugar Deus quer que Lhe testemunhemos nossa fidelidade, honrando Seu sábado.

Reuniões de Sábado

Cristo disse: "Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles." Mateus 18:20. Sempre que houver dois ou três crentes na mesma localidade, deverão eles reunir-se no sábado para reclamar as promessas do Senhor.

O pequeno grupo reunido para adorar a Deus no Seu santo dia tem direito a reclamar as bênçãos de Jeová e pode estar certo de que o Senhor Jesus será honroso visitante em suas reuniões. Todo verdadeiro adorador de Deus, que santifica o sábado do Senhor, deverá reclamar para si a promessa: "Para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica." Êxodo 31:13.

A pregação nas reuniões de sábado em geral deve ser breve, dando-se oportunidade aos que amam a Deus para exprimir sua gratidão e adoração.

Se a igreja estiver sem pastor, alguém deve ser designado para dirigir a reunião. Mas não é necessário que essa pessoa faça longo sermão e tome a maior parte do tempo destinado ao culto. Um resumido estudo bíblico, que seja interessante, será às vezes de maior proveito do que um sermão. O estudo bíblico poderá ser rematado com uma reunião de orações ou testemunhos.

Os que ocupam cargos de liderança na igreja não devem esgotar durante a semana a força física e mental, de modo que não possam levar para a igreja, no sábado, a influência vivificante do evangelho de Cristo. Limitemos o trabalho físico de cada dia, mas não defraudemos a Deus, rendendo-Lhe, no sábado, um culto que Ele não pode aceitar. Não devemos ser como homens destituídos de vida espiritual. Os crentes necessitam do nosso auxílio no sábado. Entreguemos a eles o alimento da Palavra de Deus. Ofereçamos a Deus, nesse dia, nossas melhores dádivas. Ofertemos-Lhe, no Seu santo dia, nossa vida preciosa em serviço consagrado.

Ninguém vá à igreja para dormir. Não é correto dormir na casa de Deus. Não é nosso costume entregar-nos ao sono quando empenhados em algum serviço profissional, porque geralmente estamos nele interessados. Seria lícito, pois, colocar o culto que tem a ver com os nossos interesses eternos em nível inferior aos negócios seculares?

Quando assim procedemos, privamo-nos da bênção que o Senhor nos destina. O sábado não deve ser passado em ociosidade, mas tanto em casa como na igreja cumpre-nos manifestar espírito de adoração. Aquele que nos deu seis dias para nossas ocupações materiais abençoou e santificou o sétimo dia e o separou para Si. Nesse dia, Deus Se propõe abençoar de maneira especial todos os que se consagram a Seu serviço.

Todo o Céu celebra o sábado, mas não de maneira ociosa e negligente. Nesse dia todas as energias da alma devem estar despertas, pois vamos nos encontrar com Deus e com Cristo, nosso Salvador. Podemos contemplá-Lo pela fé. Ele está desejoso de refrigerar e abençoar cada pessoa.

Cada qual deve sentir que tem uma parte a desempenhar, a fim de tornar as reuniões de sábado interessantes. Não devemos nos reunir simplesmente para preencher uma formalidade, e sim para trocar idéias, relatar nossa experiência diária, oferecer ações de graça e exprimir nosso sincero desejo de ser iluminados para conhecer a Deus e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou. O encontro coletivo com Cristo fortalece a alma para os embates e provações da vida. Nem é possível imaginar ser cristão e viver concentrado em si mesmo. Todos representamos uma parte do grande conjunto que é a humanidade, e a experiência de cada um será até certo ponto determinada pela de seus companheiros.

Não conseguimos a centésima parte das bênçãos que devemos obter em nossas reuniões de culto a Deus. Nossas faculdades perceptivas precisam ser aguçadas. A comunhão mútua deve encher-nos de alegria. Com a esperança que temos, por que nosso coração não há de entusiasmar-se com o amor de Deus?

A cada reunião religiosa devemos levar a viva consciência espiritual de que Deus e os anjos ali estão presentes, a fim de cooperar com todos os verdadeiros crentes. Ao transpor as portas da casa de Deus, peçamos ao Senhor que tire do nosso coração tudo que é mau. Vamos introduzir em Sua casa somente o que Ele possa abençoar. Ajoelhemo-nos diante de Deus, em Seu templo, e consagremos-Lhe o que Lhe pertence e que Ele adquiriu com o sangue de Cristo. Oremos a favor da pessoa que dirigirá a reunião. Oremos para que grande bênção advenha à congregação, por meio daquele que deve ministrar a palavra da vida. Esforcemo-nos fervorosamente para alcançar uma bênção particular.

Deus abençoará todos quantos dessa maneira se prepararem para o Seu culto, e eles compreenderão o que significa ter o penhor do Espírito, porque pela fé aceitaram a Cristo.

A casa de culto poderá ser muito humilde, mas não será por isso menos reconhecida por Deus. Para os que O adoram em espírito, em verdade e na beleza da santidade, será como a porta do Céu. O número de crentes talvez seja relativamente pequeno, mas será muito precioso aos olhos de Deus. Com o cinzel da verdade, foram cortados da pedreira do mundo, e levados para a oficina de Deus, para aí serem burilados e polidos. Mas embora em estado tosco, Ele os considera preciosos. O machado, o martelo e o cinzel da provação são manejados por um Ser perito. E são usados, não para destruir, mas para conseguir a perfeição de cada um. Como pedras preciosas, polidas a fim de servirem num palácio, Deus pretende colocar-nos em Seu templo celestial.

As determinações e concessões de Deus em nosso favor são ilimitadas. O trono da graça exerce os maiores atrativos, pois está ocupado por Aquele que consente em ser por nós chamado Pai. Mas Deus não considerou completo o princípio da salvação, enquanto era representado somente pelo Seu amor. Por isso determinou colocar junto ao Seu altar um Mediador que personificasse nossa natureza. Como nosso Intercessor, Seu ministério consiste em apresentar-nos perante Deus como filhos e filhas. Cristo intercede em favor dos que O recebem e, por virtude de Seus próprios méritos, lhes concede constituírem-se membros da família real, filhos do Rei celestial. E o Pai demonstra para com Cristo, que pagou com sangue o preço de nossa libertação, o Seu infinito amor, aceitando como Seus os amigos dEle. Está satisfeito com a expiação que Cristo efetuou, e é glorificado na vida, morte e mediação de Seu Filho.

Achegando-se ao trono da graça, o filho de Deus se constitui cliente do grande Advogado. À primeira manifestação de arrependimento e desejo de perdão, Cristo defende a causa desse filho como se fosse Sua, intercedendo perante o Pai como se o fizesse por Si próprio.

Enquanto Cristo intercede por nós, o Pai nos oferece os tesouros de Sua graça para que os possuamos, regozijando-nos neles e repartindo-os com outros. "Naquele dia pedireis em Meu nome", disse Jesus, "e não vos digo que Eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos ama; visto como vós Me amastes." Devemos pedir em nome de Cristo. Isso tornará eficaz nossa oração, e o Pai nos distribuirá as riquezas da Sua misericórdia; por isso "pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra". João 16:26, 27, 24.

Deus quer que Seus obedientes filhos reclamem Suas bênçãos e cheguem à Sua presença com louvor e ação de graças. Deus é a fonte de vida e poder. Para os que guardam Seus mandamentos, pode transformar o deserto em campos férteis, porque isso contribui para a glória de Seu nome. Tanto fez a favor de Seu povo escolhido, que cada coração deve encher-se de gratidão; e Sua alma Se entristece quando Lhe oferecemos um louvor mesquinho. Deseja ver da parte de Seu povo uma manifestação mais forte de que reconhece que tem motivos para se alegrar.

O procedimento de Deus com Seu povo deve ser lembrado freqüentemente. Como são freqüentes as provas de Sua providência em relação ao Israel antigo! Para que este não esquecesse a história do passado, Deus ordenou a Moisés que pusesse esses acontecimentos num hino, para que os pais pudessem ensiná-lo aos filhos. Deveriam reunir memórias e conservá-las bem vívidas, para que, quando os filhos perguntassem a respeito, toda a história lhes fosse repetida. Desse modo, o procedimento providencial de Deus para com Seu povo, Sua bondade, misericórdia e cuidado, deveriam ser conservados na lembrança. Somos exortados a lembrar-nos "dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições". Hebreus 10:32. Como um Deus que opera milagres, o Senhor atua em favor de Seu povo nesta geração. A história passada desta causa deve ser repetida muitas vezes ao povo, tanto aos velhos como aos moços. Necessitamos rememorar freqüentemente a bondade do Senhor e louvá-Lo pelas Suas maravilhas.

Embora sejamos exortados a não deixar as nossas reuniões, elas não se destinam somente ao nosso próprio refrigério. Devemos ser mais fervorosos em comunicar a outros as bênçãos que recebemos. É nosso dever zelar pela glória de Deus, evitando dar qualquer mau testemunho, quer pela expressão triste de nosso rosto quer por palavras de desconsideração, como se os reclamos divinos constituíssem restrição à nossa liberdade. Mesmo em meio a aflições, desapontamentos e pecados deste mundo, o Senhor quer que estejamos jubilosos e fortes no Seu poder. Toda a nossa individualidade é chamada a dar bom testemunho a respeito de tudo. Pela fisionomia, temperamento, palavras e caráter, devemos testificar que é bom servir a Deus. Desse modo proclamaremos que "a lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma". Salmos 19:7.

O lado brilhante e deleitável de nossa religião terá sua justa expressão da parte de todos os que diariamente se consagrarem a Deus. Não devemos desonrá-Lo com a narração queixosa de provações que nos foram penosas. As provações que forem encaradas como instrumentos educativos nos darão alegria. A vida religiosa eleva e enobrece, espalhando ao redor o suave perfume das boas palavras e atos. O inimigo alegra-se ao ver pessoas opressas, abatidas, queixosas e tristes. Seu desejo é ver que essas impressões se produzam como que resultantes de nossa fé. Não é a vontade de Deus, porém, que nosso espírito assuma essa atitude. Ele quer que cada alma triunfe pelo poder mantenedor do Redentor. Diz o salmista: "Dai ao Senhor, ó filhos dos poderosos, dai ao Senhor glória e força. Dai ao Senhor a glória devida ao Seu nome, adorai o Senhor na beleza da Sua santidade." Salmos 29:1, 2. "Exaltar-Te-ei, ó Senhor, porque Tu me exaltaste; e não fizeste com que meus inimigos se alegrassem sobre mim. Senhor, meu Deus, clamei a Ti, e Tu me saraste. ... Cantai ao Senhor, vós que sois Seus santos, e celebrai a memória da Sua santidade." Salmos 30:1-4.

A igreja de Deus na Terra é uma com a igreja de Deus no Céu. Os crentes na Terra e os seres celestiais que não pecaram constituem uma só igreja. Cada ser celestial toma interesse nos santos que na Terra se reúnem para adorar a Deus. Os testemunhos dos crentes são ouvidos por eles na corte celestial. O louvor e ações de graças dos adoradores na Terra, repetidos em seus cânticos divinos, repercutem no Céu seu louvor e alegria porque Cristo não morreu em vão pelos caídos filhos de Adão. E, enquanto os anjos participam diretamente do manancial divino, os santos da Terra abeberam-se das correntes de águas puras que fluem do trono, das correntes de águas que alegram a cidade de Deus. Oxalá todos pudessem compreender quão perto estão a Terra e o Céu! Sem que os filhos de Deus na Terra o percebam, anjos de luz se constituem os seus companheiros. Uma testemunha silenciosa atenta para cada pessoa, procurando atraí-La para Cristo. E a menos que o homem, para sua ruína eterna, resista ao Espírito Santo, enquanto houver esperança, será guardado por seres celestiais. Devemos lembrar sempre que, em cada assembléia de crentes na Terra, anjos de Deus estão escutando os testemunhos, hinos e orações. Devemos lembrar que nossos louvores são completados pelos coros de anjos celestiais.

Portanto, ao reunir-nos sábado após sábado, cantemos louvores Àquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Ao que nos amou e em Seu precioso sangue nos lavou dos pecados, dediquemos a adoração de nossa alma. Seja o amor de Cristo a preocupação dos que pregam a Palavra! Seja ela expressa em linguagem simples em cada hino de louvor! Sejam nossas orações ditadas pelo Espírito de Deus! Ao ser pregada a palavra da vida, testemunhemos de coração que a aceitamos como uma mensagem vinda de Deus. Isso pode parecer antiquado; mas será uma oferta de ação de graças pelo pão da vida proporcionado à alma faminta. Essa resposta à inspiração do Espírito Santo será uma força para a sua própria alma e incentivo a outros. Será de algum modo a evidência de que existem na casa de Deus pedras vivas que emitem luz.

Passando em revista, não os capítulos escuros de nossa existência mas as provas da grande misericórdia e amor indizível de Deus, encontraremos mais motivos para expandir-nos em louvores do que em queixas. Falaremos sobre a terna fidelidade de Deus como o Pastor legítimo, benigno e compassivo de Seu rebanho, acerca do qual Ele mesmo disse que ninguém poderia arrebatar de Suas mãos. Nossa linguagem não se manifestará, então, em murmurações egoístas e descontentamentos, mas em expressões de louvor que brotarão dos lábios dos verdadeiros crentes em Deus como correntes de águas cristalinas. "A bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias." Salmos 23:6. "Guiar-me-ás com o Teu conselho, e depois me receberás em glória. A quem tenho eu no Céu senão a Ti? e na Terra não há quem eu deseje além de Ti." Salmos 73:24, 25.

Por que não fazer ressoar nossa voz em cânticos espirituais enquanto prosseguimos em nossa peregrinação? Por que não voltarmos à simplicidade de fé e vida? O motivo de não nos alegrarmos mais está em que deixamos o primeiro amor. Sejamos, pois, zelosos e arrependamo-nos para que não venha a ser tirado do seu lugar o nosso castiçal.

O templo de Deus no Céu está aberto. Seus umbrais estão inundados da glória que se derrama sobre toda a igreja que ama a Deus e guarda Seus mandamentos. Devemos estudar, meditar e orar. Então nossos olhos alcançarão o interior do templo celestial e compreenderemos os motivos dos cânticos de louvor do coro divino que cerca o trono de Deus. Quando Sião se levantar e brilhar, essa luz será deslumbrante em alto grau, e preciosos cânticos de louvor e ação de graças serão ouvidos nas assembléias dos santos. As murmurações e queixas, a propósito de mesquinharias, cessarão. Quando aplicarmos o precioso colírio a nós oferecido, divisaremos a glória do além. A fé romperá através das sombras de Satanás, e contemplaremos nosso Advogado, oferecendo o incenso de Seus próprios méritos em nosso auxílio. Quando virmos as coisas como são, como o Senhor deseja que as vejamos, seremos cheios do conhecimento da imensidão e sublimidade do amor divino.

Deus ensina que devemos congregar-nos em Sua casa, a fim de cultivar as qualidades do amor perfeito. Com isso, os habitantes da Terra serão habilitados para as moradas celestiais que Cristo foi preparar para os que O amam. Lá no santuário de Deus, reunir-se-ão, então, sábado após sábado e mês a mês para participarem dos mais sublimes cânticos de louvor e ação de graças, entoados em honra dAquele que está assentado no trono e ao Cordeiro, eternamente.