A chave da história
A compreensão da esperança da segunda vinda de Cristo é a chave que abre toda a história futura e explica todas as lições do futuro. -- Evangelismo, 220.
Relatada a Enoque
"E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos." Judas 14. A doutrina da vinda de Cristo foi revelada já naquele tempo distante, àquele homem que andava com Deus, em comunhão continua. O piedoso caráter desse profeta representa o estado de santidade a que deve chegar o povo de Deus, o qual espera ser trasladado para o Céu. -- Para Conhecê-Lo, 348 (Meditações Matinais, 1965).
Sacrifícios -- Uma lembrança perpétua
Nos tempos patriarcais as ofertas sacrificais relacionadas com o culto divino constituíam uma lembrança perpétua da vinda de um Salvador; e assim era com todo o ritual dos sacrifícios do santuário na história de Israel. Na ministração do tabernáculo, e do templo que posteriormente lhe tomou o lugar, o povo era ensinado cada dia, por meio de símbolos e sombras, a respeito das grandes verdades relativas ao advento de Cristo como Redentor, Sacerdote e Rei; e uma vez em cada ano tinham a mente voltada para os eventos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, a purificação final do Universo do pecado e pecadores.
Os sacrifícios e ofertas do ritual mosaico deveriam sempre apontar para uma adoração melhor, ou seja, celestial. O santuário terrestre era "uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios"; seus dois lugares santos eram "figura das coisas que estão no Céu" (Hebreus 9:9, 23); pois Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, é hoje "Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem". Hebreus 8:2. -- Profetas e Reis, 684, 685.
A morte do cordeiro pascal era sombra da morte de Cristo. Diz Paulo: "Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós." 1 Coríntios 5:7. O molho das primícias, que por ocasião da Páscoa era movido perante o Senhor, simbolizava a ressurreição de Cristo. Falando da ressurreição do Senhor e de todo o Seu povo, diz Paulo: "Cristo, as primícias, depois os que são de Cristo, na Sua vinda." 1 Coríntios 15:23. Semelhante ao molho que era agitado, constituído pelos primeiros grãos amadurecidos que eram colhidos antes da ceifa, Cristo é as primícias da ceifa imortal de resgatados que, por ocasião da ressurreição futura, serão recolhidos ao celeiro de Deus. -- O Grande Conflito, 399.
Boas-novas
A mensagem evangélica, pregada pelos discípulos de Cristo, era a anunciação de Sua primeira vinda ao mundo. Trouxe aos homens as boas-novas de salvação pela fé nEle. Apontava para Sua segunda vinda em glória para redimir Seu povo, e deu aos homens a esperança de partilhar da herança dos santos na luz pela fé e obediência. Essa mensagem é dada à humanidade hoje em dia, e, neste tempo, está ligada à anunciação da breve volta de Cristo. Os sinais de Sua vinda, dados por Ele mesmo, cumpriram-se; e assim, pelos ensinos da Palavra de Deus, podemos saber que o Senhor está para voltar.
João, no Apocalipse, prediz a proclamação da mensagem do evangelho, justamente antes da vinda de Cristo. Viu "outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, porque vinda é a hora do Seu juízo." Apocalipse 14:6, 7.
A essa advertência do Juízo e às mensagens com ela relacionadas segue-se, na profecia, a volta do Filho do homem nas nuvens do céu. A proclamação do Juízo é uma anunciação de que a segunda vinda de Cristo está próxima. E essa proclamação é chamada o evangelho eterno. Desse modo é mostrado que a pregação da segunda vinda de Cristo ou a anunciação de sua brevidade, é parte essencial da mensagem evangélica. -- Parábolas de Jesus, 226-228.
A oração ensinada por Cristo
"Venha o Teu reino." Mateus 6:10.
Deus é nosso Pai, que nos ama e de nós cuida, como filhos Seus que somos; Ele é também o grande Rei do Universo. Os interesses de Seu reino são nossos interesses, e devemos trabalhar por seu estabelecimento.
Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do reino de Sua glória; mas ao dar-lhes essa oração Jesus ensinou que o reino não deveria ser então estabelecido. Deveriam orar por sua vinda como acontecimento ainda no futuro. Mas essa petição era-lhes também uma certeza. Conquanto não devessem esperar a vinda do reino em seus dias, o fato de haver Jesus recomendado que por ela orassem, constitui prova de que certamente virá no tempo designado por Deus.
O reino da graça de Deus está sendo agora estabelecido, visto que corações que têm estado sobrecarregados de pecado e rebelião se rendem à soberania de Seu amor. O completo estabelecimento do reino de Sua glória, porém, não ocorrerá senão na segunda vinda de Cristo ao mundo. "O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo." Daniel 7:27. Eles herdarão o reino que lhes foi preparado "desde a fundação do mundo". Mateus 25:34. E Cristo assumirá Seu grande poder e reinará.
As portas celestiais se abrirão novamente e, com miríades de miríades e milhares de milhares de santos, nosso Salvador sairá como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Jeová Emanuel "será rei sobre toda a Terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o Seu nome". Zacarias 14:9. "O tabernáculo de Deus" estará com os homens, "pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus." Apocalipse 21:3.
Antes dessa vinda, porém, disse Jesus: "Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes." Mateus 24:14. Seu reino não virá enquanto as boas-novas de Sua graça não houverem sido levadas a toda a Terra. Assim, quando nos entregamos a Deus, e ganhamos outras pessoas para Ele, apressamos a vinda de Seu reino. Unicamente aqueles que se consagram a Seu serviço, dizendo: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (Isaías 6:8), para abrir os olhos cegos, para desviar homens "das trevas... à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados" (Atos 26:18) -- unicamente eles oram com sinceridade: "Venha o Teu reino." Mateus 6:10. -- O Maior Discurso de Cristo, 107-109.
Promessa traz alegria
Quando Cristo ascendeu ao Céu, com Suas mãos estendidas para abençoar os discípulos, uma nuvem de anjos O recebeu e O ocultou da vista deles. Enquanto os discípulos forçavam a vista na tentativa de terem um último vislumbre de seu Senhor que subia, dois anjos do cortejo, jubilosos, aproximaram-se deles, dizendo: "Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao Céu virá do modo como O vistes subir." Atos 1:11.
Os discípulos se encheram de grande alegria. Repetiram inúmeras vezes as palavras que Cristo lhes havia dito em Suas últimas lições, como estão registradas nos capítulos catorze, quinze, dezesseis e dezessete de João; e todos tinham algo a dizer sobre a instrução, especialmente com respeito às palavras do décimo quarto capítulo de João. ...
A promessa de que Ele retornaria, e também o pensamento de que Ele lhes havia deixado Sua paz, encheram-lhes o coração de alegria. -- Olhando para o Alto, 351 (Meditações Matinais, 1983).
João vê a história do povo de Deus
João estava fortalecido para viver na presença do seu glorificado Senhor. Então, perante sua maravilhada visão foram abertas as glórias do Céu. Foi-lhe permitido ver o trono de Deus e, olhando para além dos conflitos da Terra, contemplar a multidão de remidos vestidos de branco. Ele ouviu a música dos anjos celestiais e os triunfantes cânticos dos que venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de Seu testemunho. Na revelação a ele dada foram desdobradas cena após cena de empolgante interesse na experiência do povo de Deus, e a história da igreja foi antecipada até o fim dos séculos. Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram apresentados a João para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus de sua época e de épocas futuras tivesse inteligente compreensão dos perigos e conflitos diante deles. -- Atos dos Apóstolos, 582, 583.
Profecia que reanima
Temos de conhecer as Escrituras, para que possamos descobrir as linhas da profecia e... ver que se está aproximando o dia, de modo que com aumentado zelo e esforço, nos exortemos uns aos outros à fidelidade. ... Renunciar a nossa fé? Rejeitar a confiança? Tornarmo-nos impacientes? -- Não! Não! Não pensaremos em semelhante coisa. ... Vejam como se têm cumprido, e se estão cumprindo as especificações das profecias. Levantemos a cabeça e regozijemo-nos, pois nossa redenção se aproxima. Está mais próxima do que quando aceitamos a fé. Não haveremos de esperar pacientemente, cheios de ânimo e fé? Não deveremos tratar de preparar um povo, para que subsista no dia do ajuste final? -- Para Conhecê-Lo, 348 (Meditações Matinais, 1965).
Promessa que encoraja
Mais de mil e oitocentos anos são passados desde que o Salvador deu a promessa de Sua vinda. Através dos séculos, Suas palavras têm enchido de ânimo o coração de Seus fiéis. A promessa não se cumpriu ainda; ... mas nem por isso deixa de ser menos segura a palavra proferida. -- Nossa Alta Vocação, 365 (Meditações Matinais, 1962).